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domingo, 28 de abril de 2013

Voz do Brasil: senadora retira parecer contrário e quer ouvir a sociedade


Está em análise no Senado Federal um projeto apresentado, em 2011, pela ex-senadora Marinor Brito, PSOL/PA, a pedido do Movimento em Brasília 19 horas - em Defesa da Voz do Brasil, que classifica o programa radiofônico em Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. 
A iniciativa é uma forma de evitar a extinção do programa - o mais antigo informativo radiofônico do planeta - que pode acontecer caso seja aprovado outro projeto, patrocinado pela Abert, que flexibiliza o horário de transmissão de A Voz do Brasil.
Inicialmente, a relatora do projeto, na Comissão de Educação,a senadora Ana Rita - PT/ES, havia apresentado um parecer contrário ao tombamento de A Voz do Brasil. Agora, ela decidiu retirar seu relatório e auscutar o que a sociedade tem a dizer sobre a iniciativa. É possível que aconteça um Audiência Pública para tratar do tema. Os senadores Randolfe Rodrigues - PSOL/AP, e Roberto Requião - PMDB/PR, também pensam emconvocar uma Audiência Públcia

Abaixo, um artigo sobre o tema, de autoria da senadora Ana Rita, em seu blog, explicando sua iniciativa.



Artigo da senadora – Em defesa da Voz do Brasil


A Voz do Brasil, o mais antigo programa radiofônico do gênero no mundo, completa 78 anos, no dia 22 de julho deste ano. O programa é um importante e indispensável instrumento de informação para a imensa massa de brasileiras e de brasileiros que vive no campo e na cidade, sem acesso a jornais e revistas e que não dispõe de outra forma de saber com transparência dos atos e realizações públicas.
Não à toa pesquisa do Ibope sobre o perfil da audiência radiofônica em nosso País aponta que um em cada três brasileiros ouve rotineiramente o programa. Outra enquete indica que 73% dos entrevistados concordam com a continuidade da veiculação da Voz do Brasil às 19h.
Sem distorcer informações e fatos, a Voz do Brasil cumpre um dos mais importantes papéis do jornalismo ao tratar igualmente as notícias dos poderes públicos e não privilegiar nenhum segmento. Com isso, faz chegar aos ouvintes a verdadeira e real informação.
Tais características, evidentemente, não agradam a setores da grande mídia. Motivados por interesses meramente econômicos, voltados apenas à exploração comercial do horário nobre no qual é veiculada a Voz do Brasil, muitos tentam enfraquecer o caráter democrático e transparente do programa com propostas como a que tramita na Câmara dos Deputados, de “flexibilização” do horário do programa. Uma forma disfarçada de relegar a segundo plano a Voz do Brasil. Sou terminantemente contra este projeto de lei!
No Senado, sou relatora de outro projeto de lei que trata da Voz do Brasil: o que transforma o programa radiofônico em Patrimônio Imaterial e Cultural do Povo Brasileiro. Ele tramita na Comissão de Educação, Cultura e Esporte onde tem caráter terminativo, ou seja, se aprovado, não passa no plenário, indo direto à Câmara dos Deputados.
Em que pese o meu relatório se basear nos argumentos contidos no parecer  da assessoria técnica do Senado, que aponta o Executivo como o único poder com competência técnica para declarar a Voz do Brasil Patrimônio Cultural Imaterial, retirei a matéria de pauta. O parecer técnico leva em conta o decreto presidencial 3.551 de 2000.
A razão para a retirada de pauta é que considero essencial ouvir a respeito do assunto os mais amplos segmentos da sociedade – sindicatos, movimentos sociais, órgãos governamentais, entidades que lutam pela democratização da comunicação. Quero construir coletivamente um parecer adequado aos anseios da maioria. Considero a Voz do Brasil patrimônio da sociedade brasileira e, portanto, fortalecê-la é tarefa de todas e todos que compreendem que o acesso à comunicação é um dos pressupostos básicos para consolidação da democracia. O meu total compromisso é com a nossa voz: a Voz do Brasil!
Ana Rita é senadora da República e preside a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado

Vaga para analista de Comunicação Interna, em Brasília


Os Diários Associados, grupo econômico detentor de dez emissoras de televisão, doze jornais impressos, doze emissoras de rádio, cinco revistas e que, na Capital Federal, é responsável pela edição do Correio Braziliense, seleciona candidatos a uma vaga de Analista de Comunicação Interna.
O candidato deverá ter graduação em Jornalismo e ser pós graduado é um fator de diferencial na seleção. Requer-se ainda experiência em comunicação organizacional, conhecimento em comunicação digital corel draw e photoshop.
Salário e duração da jornada não foram informados, mas os interessados têm até o dia 03/5 para enviar currículo para anuncio2.df@dabr.com.br. O correio eletrônico deve ser identificado como “Comunicação Interna”

quinta-feira, 25 de abril de 2013

20 E-livros gratuitos sobre Cinema Brasileiro


Os amantes do cinema brasileiro e também os estudantes da 7ª Arte tem agora um diferencial para suas pesquisas e leituras. O portal Universia Brasil disponibilizou livros sobre cinema nacional, gratuitamente e em pdf. Criada pela Imprensa Nacional, a coleção traz biografias de cineastas e roteiros de filmes. 
Além de socializar o acesso ao material, a iniciativa também ajuda a manter viva nossa  memória cultural e trajetória cinematográfica. Os livros fazem parte da coleção “Aplauso”.
Confira os títulos disponíveis e boa leitura
Autor: Luiz Gonzaga Assis de Luca
Autor: Alfredo Sternheim
Autor: Evaldo Mocarzel
Autor: Antonio Leão da Silva Neto
Autor: Antonio Carlos da Fontoura
Autora: Elaine Guerini
Autor: Antonio Leão da Silva Neto
Autor: Marcelo Lyra
Autor: Jairo Ferreira
Autora: Autora Miranda Leão
Autor: Juliano Tosi
Autora: Roberta Canuto
Autor: Antonio Leão da Silva Neto
Autor: Carlos M. Motta
Autor: Paulo Morelli
Autor: Eduardo Benaim, Newton Cannito e Sergio Bianchi
Autor: Sérgio Rezende
Autora: Betse de Paula
Autor: Hermes Leal
Autor: Pablo Villaça

quarta-feira, 24 de abril de 2013

INSS seleciona estagiário de Jornalismo

O Instituto Nacional de Seguridade Social - INSS está selecionando um estagiário em Jornalismo. Existe apenas uma vaga e é para atuar em Brasília - DF. O candidato deve estar cursando  Jornalismo. Não foi informado em que semestre.
Se faz nececessário o conhecimento e domínio de programas de texto Word ou similar, Excell, corel draw, in design, photoshop ou similares além de noções teóricas de redação jornalística e de foto-jornalismo.
A bolsa oferecida é de R$ 500,00, acrescida de R$ 120,00 a título de vale transporte. 
Os interessados devem procurar informações junto ao Centro de Integração Empresa Escola (CIEE).

Concurso para selecionar logo do programa alimentar PAA África


Estabelecido em 2012, o programa de compra de alimentos PAA África (Purchase from Africans for Africa, em sua sigla em inglês) é uma iniciativa do governo brasileiro em parceria com o PMA, a FAO e o DFID para promover segurança alimentar e fortalecimento da agricultura familiar em cinco países africanos. Inspirado pela experiência positiva do Programa de Aquisição de Alimentos brasileiro e da iniciativa Purchase for Progress (P4P) do PMA, o programa já tem cinco projetos piloto de compras locais da agricultura familiar para alimentação escolar em curso, na Etiópia, no Malaui, no Níger, no Senegal e em Moçambique.

O projeto lança hoje uma campanha aberta para a escolha de um novo logo para compor a identidade visual do PAA África. A participação é livre e os candidatos podem baixar o regulamento e a ficha de inscrição em www.paa-africa.org. Para participar, basta mandar um design original para a logomarca do projeto junto com a ficha de inscrição preenchida para info@paa-africa.org até 10/05.

O desenho escolhido fará parte de todas as comunicações oficiais do PAA África e das organizações parceiras na ONU e no governo brasileiro, e o trabalho vencedor e seus respectivos autores receberão amplo reconhecimento como parceiros na luta pelo combate à insegurança alimentar na África, com seu perfil publicado no site do PAA África. O vencedor também receberá um certificado reconhecendo sua contribuição vencedora e um kit exclusivo do PAA África.

O anúncio do vencedor está previsto para 20-25 de maio de 2013, durante o Global Child Nutrition Forum 2013, evento co-organizado pelo Centro de Excelência contra a Fome, que acontecerá na Bahia.  O evento discute formas de construir programas nacionais de alimentação escolar sustentáveis, um elemento chave também na concepção e execução do PAA África.

Telefonia Privada: 18% dos brasileiros com smartphone o usam no banheiro


Com base no  Mobile Time


Ler jornal ou revistas no banheiro já é coisa fora de moda. Agora, para ocupar o tempo ocioso, o brasileiro tem novos hobbies. Com o avanço da tecnologia as atenções estão voltadas para os telefones inteligentes. Segundo pesquisa realizada pelo Ibope Media,  18% dos brasileiros detentores de smartphone tem por hábito usá-lo no banheiro.
A situação em que o brasileiro mais costuma usar o seu smartphone é quando está em espera, seja numa fila ou no trânsito, por exemplo. Essa foi a resposta mais comum, citada por 60% dos cerca de 700 entrevistados pela Ibope Media em fevereiro passado, na primeira edição da Mobile Report, sua nova pesquisa que pretende acompanhar mensalmente os hábitos dos brasileiros com seus smartphones. 45% dos entrevistados disseram costumar usar o aparelho antes de dormir; 29%, assim que acordam; 23%, enquanto assistem TV; e 18%, no banheiro. Era permitido dar mais de uma resposta.
Entre as aplicações mais acessadas pelos brasileiros em seus smartphones, as redes sociais ficaram em primeiro lugar, usadas por 78,8% dos consumidores. Email veio em segundo (75,9%), seguido de notícias (57,9%), música (47,4%) e entretenimento (43,8%).

M-commerce

De acordo com a pesquisa, 13% dos entrevistados já realizaram algum tipo de compra pelo celular. O número, contudo, inclui bens físicos e digitais. Ou seja, a compra de um aplicativo móvel na App Store ou no Google Play também é computada. Por sinal, dentre aqueles que fizeram alguma compra, os aplicativos móveis aparecem como o item mais citado (37%), seguido por ingressos de eventos (27%) e moda (22%). 19% disseram ter comprado algum produto eletrônico e 12%, algum eletrodoméstico. Chama a atenção o valor das compras feitas pelo smartphone: 36% disseram ter gasto mais de R$ 300. 15% gastaram até R$ 30; 10%, até R$ 60; 18%, até R$ 100; 11%, até R$ 200; e 9%, até R$ 300.
E 53% de todos os entrevistados disseram que costumam comparar preços de produtos em lojas físicas através de seus smartphones. A pesquisa também revela que o brasileiro presta atenção em anúncios móveis. 40% disseram ter reparado em cupons de descontos recebidos no celular; 28%, em promoções relâmpago; e 24%, em promoções georreferenciadas.
De acordo com o Ibope Media, o sistema operacional Android é o mais popular no Brasil, presente em 59% dos smartphones do País. O iOS responde por 9%.

TV Paga: 95% dos novos assinantes são das classes C e D


Do Tela Viva News

Renato Meirelles, sócio-diretor do Instituto Data Popular, apresentou uma pesquisa exclusiva sobre o perfil do usuário de TV por assinatura da classe C e do interior do país durante o Congresso da NeoTV na manhã desta terça-feira, 23.
Ele mostrou dados que apontam o interior do país como um dos drivers do crescimento econômico, bem como a ascenção da classe D para a classe C. A chamada "nova classe média" cresceu mais no interior que nas capitais, segundo a pesquisa. No interior a classe média representa 56% da população, contra 53% da média brasileira e 50% nas capitais. "De cada dez pessoas da classe média, seis moram no interior do país", diz Meirelles.
Para ilustrar a força desse mercado, ele conta que se fosse um país, o interior seria o 11º do mundo em população e o 15º em consumo, somando R$ 1,5 trilhão anual.
Os serviços também cresceram mais nestas regiões. Nos últimos dez anos as conexões à Internet cresceram 30% no interior, contra 10% nas capitais. Seis em cada dez lares têm computador e 27% declararam ter intenção de assinar banda larga nos próximos 12 meses. "A classe média já representa 51% dos internautas brasileiros, e a classe AB apenas 33%", conta Meirelles.

TV paga
O estudo encomendado pela associação aponta que, atualmente, 29% dos assinantes de serviço de TV por assinatura são “entrantes”. Entre os assinantes de classe C este índice é de 33%. E ainda: de cada cem novos clientes de TV por assinatura, 95 pertencem às classes C e D.
O estudo mostra que um quarto da classe média do interior tem TV por assinatura, e que 79% destes emergentes contrataram o serviço nos últimos dois anos. O estudo projeta que em cinco anos a classe média do interior vai alcançar a penetração de TV por assinatura da classe alta, o que representa um mercado potencial de 14,2 milhões de novos domicílios.
A pesquisa mostrou ainda alguns hábitos de consumo e preferências de conteúdo. Apenas 18% dos entrevistados pararam de assistir TV aberta após contratar TV por assinatura. Na televisão paga, os conteúdos mais procurados são séries e filmes (73%), notícias (57%), esporte (53%) e infantil (35%). Entre os entrevistados, 78% têm aparelho de televisão de tubo e 45% já têm televisores de tela fina.
Internet
“É preciso entender a lógica de investimento da classe C”, observou Meirelles. “O consumo é satisfação, oportunidade, pertencimento. É esquecer o passado de restrição, tangibilizar a conquista. É antes de tudo um investimento. É diferente de consumismo”. Ele destacou durante a apresentação a importância também de desviar um pouco o olhar dos grandes centros.
Além da TV por assinatura, a pesquisa trouxe alguns dados sobre o consumo de Internet. Hoje, 51% dos internautas brasileiros são da classe C e 43% possuem conexão wifi. A casa é o principal local de acesso (72%), seguido por lan house (21%) e trabalho (20%). Entre os hábitos de navegação, 51% procuram informação antes de comprar produto ou serviço e 22% buscam informações sobre programação de televisão.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Costa Rica: revelar segredos de Estado pode dar até seis anos de cadeia a jornalistas

Do Repórter sem Fronteiras

ADOPTAN DE FORMA DEFINITIVA LA REFORMA A LA LEY DE DELITOS INFORMÁTICOS

El 22 de abril de 2013 la reforma a la Ley de Delitos Informáticos fue aprobada en segunda lectura por la gran mayoría de los diputados (42 votos a favor, 2 en contra). 
Las líneas principales de la reforma a la ley – que se espera sea promulgada por el Ejecutivo – permanecen intactas respecto a su examen en primera lectura.
Reporteros sin Fronteras lamenta que los diputados no hayan ido más lejos en el debate de la segunda lectura, modificando más que antes la nueva disposición del texto que castiga con una pena de uno a seis años de cárcel la revelación de ‘Secretos de Estado relativos a la seguridad interna o externa de la Nación, la defensa de la soberanía nacional o las relaciones exteriores de la República’. Esta cláusula deja abierta la posibilidad de que se presenten recursos legales.
Costa Rica se ubica a la cabeza de los países de América Latina en la última Clasificación Mundial de la Libertad de Prensa creada por Reporteros sin Fronteras. Ocupa el lugar 18 de entre un total de 179 países.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Conselho Curador da EBC apoia projeto que torna a Voz do Brasil Patrimôniio Cultural Imaterial do Povo Brasileiro


O Conselho Curador da Empresa Brasileira de Comunicação - EBC, em sua reunião do último dia 17 de abril, aprovou, por unanimidade, moção a ser encaminhada à Comissão de Educação do Senado Federal e ao CCS (Conselho de Comunicação Social) do Congresso, de apoio ao projeto de tornar a Voz do Brasil Patrimônio Cultural Imaterial do Povo Brasileiro, que está tramitando no Senado.  
Por sua trajetória histórica, importância para a integração nacional e contribuição para a construção da cidadania brasileira, teve início em Brasília um movimento de preservação da Voz do Brasil. Nascido entre jornalistas e radialistas da cidade, o movimento conta com apoio da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Federação Interestadual dos Radialistas (Fitert), sindicatos dos jornalistas do Distrito Federal e do Estado do Rio, sindicato dos radialistas do DF, Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), Central Geral de Trabalhadores do Brasil (CGT-B), CNBB, MST e outras entidades civis.

O movimento "Em Brasília 19 Horas" defende a preservação desse importante instrumento de comunicação e o seu tombamento como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. O país não pode perder seu informativo radiofônico mais antigo do mundo. A proposta foi abraçada pela ex-senadora Marinor Brito (PSOL-PA), que em 2011 apresentou na forma de projeto de lei. Este conta com apoio pluripartidário, dentre outros, do senador Roberto Requião (PMDB-PR), Benedito de Lira (PP-AL) e da senadora Vanessa Graziotin (PCdoB-AM).
O projeto está para análise na Comissão de Educação do Senado Federal, a relatora é a senadora Ana Rita (PT-ES)

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Cinema: bilheterias crescem 12,13% em 2012 no Brasil

Do Telaviva News


A arrecadação das salas de cinema no Brasil cresceu 12,13% em 2012, e bateu recorde histórico, chegando a R$ 1,6 bilhão no ano, segundo o Informe Anual Preliminar divulgado pela Ancine.
O público acumulado também foi recorde, de 146,4 milhões de espectadores. Mas a participação dos filmes nacionais na composição do público caiu de 12,42% em 2011 para 10,62% no ano passado. Esse share no entanto não foi constante durante o ano. No primeiro semestre o share dos filmes nacionais foi bem menor que a média anual, 5,12%, enquanto no segundo semestre esse número chegou a 15,29%. No último trimestre de 2012 esse share chegou a 22,17%. A oscilação é explicada pelo lançamento, em determinadas épocas, de títulos mais fortes, tanto nacionais quanto estrangeiros. Para efeito de comparação, os dois filmes mais vistos do ano (“Os Vingadores”, com 10,9 milhões de espectadores, e “Amanhecer - parte2”, com 9,45 milhões) tiveram juntos mais público que todos os filmes nacionais somados.
Renda
A renda dos filmes nacionais ficou abaixo do share de público destes filmes, pois o preço médio do ingresso do filme nacional foi de R$ 10,11, contra R$ 11,12 do estrangeiro. Os filmes brasileiros faturaram R$ 157,2 milhões em bilheteria, ou 9,75% de share.
Os 83 filmes nacionais lançados no ano responderam pela venda de 15,5 milhões de ingressos. Cinco destes filmes superaram a marca de um milhão de espectadores: “Até que a Sorte nos Separe”, “E aí,Comeu?”, “Gonzaga – De Pai para Filho”, “De Pernas pro Ar 2” (todos distribuídos pela parceria Downtown/Paris/RioFilme) e “Os Penetras”, da Warner. “Até que a Sorte nos Separe” foi o mais visto, com 3,3 milhões de espectadores.
Na outra ponta da tabela, 26 filmes fizeram menos de mil espectadores.
O parque de salas de exibição brasileiro cresceu 6,93% em 2012, com destaque para as regiões Norte (9,73%),Nordeste (8,80%) e Sul (8,27%), que cresceram acima da média nacional. O país fechou o ano com 2.515 salas de cinema.
O relatório completo pode ser lido aqui.

Argentina: Quanto valem as empresas do grupo Clarin?

Por Juan Manuel Di Leo y Nicolás Hernán Zeolla (Grupo Política, Economía y Realidad Nacional) I. Publicado anteriorpemente pela Agência Paco Urondo


El fallo de la Cámara sobre la ley de Medios (ahora resta la decisión de la Corte Suprema) corrió las miradas nuevamente hacia el principal grupo de medios del país. ¿Qué tendría que vender Clarín de confirmarse la ley? ¿De qué números hablamos? Mirá este estudio de dos economistas.
http://www.8300.com.ar/wp-content/uploads/2012/12/509062e807c5d_crop.jpg
Según los estados contables del Grupo Clarín y considerando la opción más rentable, el Grupo Clarín debería desprenderse de empresas, facturación y ganancias anuales por 2.799 millones de pesos. ¿Cómo se compone estos números?
Como otras veces en la historia argentina, las corporaciones empresariales vuelven a discutir el estado de derecho cuando este expresa los intereses populares. Esta discusión viene dada por la negativa del Grupo Clarín (oligopolio comunicacional, financiero y de servicios) a cumplir el nuevo esquema de propiedad de licencias establecido por la Ley 26.552  de Servicios de Comunicación Audiovisual.
¿Qué dice el artículo 45?
De esto trata el artículo 45 de actual Ley de Medios, el famoso “artículo de desinversión” donde aquellos propietarios que no se ajusten a la normativa deben desarmar su posición dominante. Está dividido en tres apartados: nacional, local y generalidades / excepciones. El objetivo es impedir las posiciones dominantes en los segmentos producción de contenidos, difusión y transmisión. Por ello se pone límites a las prácticas monopólicas como de integración vertical y la integración horizontal.
En el apartado nacional, un titular solo puede ser propietario de una licencia de comunicación audiovisual satelital (los cable-operadores), hasta diez licencias de radio y televisión abierta (una para producción de contenidos) y hasta 24 licencias de canales de cable. Ninguno de ellos podrá superar el 35% del mercado nacional.
En el ámbito local (departamentos o municipalidades), solo podrán tener una licencia de radiodifusión por AM, dos de FM (dependiendo del tamaño del mercado local), una licencia para canal de cable (si no es propietario de una señal de aire) y una licencia de televisión abierta (siempre que no sea un cable-operador). En cuanto a las excepcionalidades, los cable-operadores solo pueden poseer una señal televisiva propia. Clarín está fuera de la norma en  todos los segmentos, lo que demuestra una enorme concentración.
La estructura del Grupo Clarín
El Grupo Clarín está constituido como una sociedad anónima que cotiza en bolsa. De acuerdo a sus ventas, se encuentra entre las 20 empresas más importantes del país, superada por Techint, Telefónica, las grandes cerealeras y la banca internacional.
Clarín se encuentra dividido en cuatro “segmentos de negocios”: El primero, los servicios de comunicación audiovisual con vínculo físico,  los cable-operadores Multicanal / Cablevisión, con presencia en doce provincias (Neuquén, Río Negro, Buenos Aires, La Pampa, Santa Fe, Córdoba, Entre Ríos, Corrientes, Misiones, Chaco, Formosa, Salta) y la Capital Federal. Posee 3,4 millones de abonados, es decir el 56% del mercado. Sobre este soporte el Grupo distribuye internet de banda ancha y fibra óptica a través de Fibertel. Este segmento es el más rentable, representando 2/3 (65,45%) de todas las ventas del Grupo.
El segundo segmento son las publicaciones gráficas y el soporte para su producción. Es el mascarón de proa sobre el cual el Grupo construyó su posición dominante, el diario Clarín, y la controversial Papel Prensa. Además, el deportivo Olé y el gratuito La Razón, las revistas Revista Ñ, ARQ, Pymes, Elle, Genios y Tiki-Tiki. A través de la Compañía Inversora en Medios de Comunicación (CIMECO), el Grupo controla Los Andes de Mendoza y La Voz del Interior de Córdoba. También controla AGL, integrada por AGR (Clarín) y el diario El Litoral, la mayor planta impresora del país. Clarín está asociado con Techint en Impripost Tecnologías (para hacer impresión variable, es decir campañas de marketing directo). Es propietario de  la agencia de noticias DyN y organizador de ferias como “Expo-Agro”.
El tercer ítem es la generación y distribución de contenidos. El Grupo controla Artear, propietario de las señales de cable: Metro, Volver, Magazine, TyC Sports (TSC) y Todo Noticias (TN) y propietario de los canales 13 (Capital Federal), 10 de Tucumán, 10 de Mar del Plata, 9 del Litoral, 9 de Resistencia y 10 de Río Negro. Participa de las productoras Pol-Ka, Ideas del Sur y Patagonik Film Group. En cuanto a radio, opera desde Mitre (Capital Federal, Mendoza y Córdoba) y FM 100. A través de IESA maneja las licencias de eventos deportivos.
En el último segmento se encuentra la Compañías de Medios Digitales CMD que posee los sitios web Clarín.com, olé.com y otros. En este segmento está la compañía Gestión Compartida (GC), que terceriza la administración del grupo y brindan esos mismos servicios a otras empresas.
Las opciones para desinvertir
Para que el Grupo Clarín se ponga de acuerdo a la ley, tiene dos grandes opciones. De acuerdo a lo presentado, el segmento más rentable para Clarín es “Cable y Acceso a Internet”. Esto quiere decir que lo más probable es que el Grupo conserve Multicanal y Cablevisión, sacrificando el resto de las empresas. Considerando el estado patrimonial del Grupo informado en sus “Estados Contables Consolidados al Primer y Segundo Trimestre de 2012”, es posible calcular cuánto pierde Clarín con esta opción.
De acuerdo a la Opción 2 (ver cuadro 2), el costo patrimonial de desinversión económicamente más factible del Grupo Clarín para adaptarse a la actual normativa asciende a 579 millones de pesos. En cuanto a Ventas y ganancias anuales, el Grupo Clarín se verá afectado en $2.073 millones y $147 millones respectivamente, es decir, $2.220 millones anuales. En total, $2.799 millones.