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segunda-feira, 1 de abril de 2013

No ano do "pibinho", Globo cresce 16%

Por Samuel Possebon, publicado em Pay-TV News


Grupo Globo cresce 16% em receitas em 2012 
e registra R$ 12,7 bilhões de receita líquida

As Organizações Globo publicaram nesta quarta, 27, seus resultados financeiros referentes a 2012. O grupo teve crescimento de 16% em sua receita líquida no ano, chegando a R$ 12,7 bilhões. O EBITDA cresceu 10%, totalizando no final de 2012 R$ 3,13 bilhões, o que significa uma margem de 25%. Em caixa, o grupo Globo tem R$ 7 bilhões, e uma dívida de R$ 1,7 bilhão. O lucro bruto do grupo foi de R$ 5,7 bilhões e o resultado líquido foi de R$ 2,9 bilhões. Em janeiro fevereiro, a Globo distribuiu R$ 947 milhões em dividendos aos acionistas.
O resultado é significativo sobretudo se considerarmos que o mercado publicitário, que é a principal fonte de receitas da Globo, cresceu 6% em 2012, totalizando R$ 30 bilhões, dos quais R$ 20,8 bilhões foram para o segmento de TV (aberta e paga).
O balanço também destaca o desempenho de audiência da TV Globo, com 45% do share de televisores ligados em 2012 considerando-se o período das 7 da manhã à meia noite (em 2011 eram 46%) e 53% do share  considerando-se apenas o horário nobre, das 6 da tarde à meia noite (em 2011 era os mesmos 53%). esses dados, contudo, excluem a audiência de outros dispositivos ligados à TV, como DVDs, videogames e dispositivos de TV conectada.

Fontes de receita

Em termos de diferentes fontes de receita, o grupo Globo (que controla a Globosat e tem participações nos canais Telecine e NBC Universal) viu o segmento de conteúdo e programação crescer em relação à receita meramente com publicidade. Em 2011, o percentual de receitas proveniente da rubrica "conteúdos e programação" (que inclui os canais pagos e também as vendas internacionais e conteúdos vendidos pela Internet) representava 22% do total, e em 2012 esse percentual passou a 25%, o que significa R$ 3,2 bilhões. As receitas publicitárias (tanto na TV aberta quanto na TV paga e nos veículos impressos e de Internet) ainda representam quase R$ 9 bilhões do faturamento do grupo, ou 71% do total. Outras fontes de receita representam apenas 4% do total, ou pouco mais de R$ 533 milhões. O segmento de programação e conteúdo cresceu em receitas 34% no ano passado, contra 10% do crescimento de receitas com publicidade.

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